“Posso afirmar que vivi um tempo muito bom e que me deu várias lições de vida que estão me ajudando bastante. Primeiro, estava um tanto triste por me encontrar sozinha, sem ninguém para conversar. Tive que me animar a mim mesma e foi o que fiz: convidei meu Anjo da Guarda e Maria para eu ter com quem conversar. Foi uma experiência muito linda! Comecei a falar em voz alta, a contar o que estava sentindo, o que gostaria de fazer, lembrei coisas do passado… Isto foi bem interessante. Sentia que, tanto o Anjo da Guarda como Maria, me escutavam e me inspiravam respos-tas. Eu já não estava mais sozinha. Assim, aprendi muita coisa e fiquei bem enriquecida. Eu tive dias bem agradáveis, não senti dor, a única coisa desagradável foi um desconforto intestinal, mas nem tanto assim. Quando tinham passado os 15 dias de quarentena, eu já estava bem boa, mas tive receio de voltar para Comunidade: eu pensava que as Irmãs teriam medo de que eu lhes transmitiria o vírus. A Equipe de Enfermagem me convenceu de que isto não era verdade e que todas estavam aguardando a minha volta. E assim foi: quando cheguei ao refeitório, todas bateram palmas e me acolheram com muita alegria. Fiquei feliz e continuo bem e, o melhor de tudo, fui muito enriquecida com tudo o que aprendi durante os dias de isolamento”.